sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O ultimo capitulo do semestre.



A maioria das garotas não pegariam caronas com desconhecidos, mas eu e minhas amigas somos exceções.  E boa parte da população  feminina enlouqueceria se esse estranho, que lhe ofereceu a carona, revela que está armado, só que  as 4 mulheres que entraram naquele automóvel não faziam parte desse grupo, muito pelo contrario, achamos o máximo.  O desconhecido que nos deu carona era policial, noivo,  e como retribuição ,por ter desviado do seu roteiro para nos levar parte o outro canto da cidade, pediu um beijo de uma das garotas. Infelizmente a escolhida não fui eu, mas e o informei que estava louca para ver o nosso novo amigo tenente fardado, e que ele não tivesse problema com a situação, aproveitaria para tirar a mesma farda.

Finalmente chegamos a nosso destino, a casa de um amigo onde rolaria uma festa na piscina.  Logo relatamos a maneira que havíamos chegado no local, chamaram todas nós de loucas.  Os meninos chegaram com as bebidas, e  enfim logo começamos a jogar bicho que bebe. Não demorou muito para que boa parte das essas que ali se encontravam  ficassem em estado de embriagues, devido a isso  começamos a apostar, além da tão clichê dose de bebida, um beijo.  Não demorou muito para que eu tivesse que beijar ‘’Ele’’.

Eu não quis beija-lo, mas eu sou uma boa perdedora, e aceitei a regra do jogo que, inicialmente, eu tinha proposto. Aquele  simples tocar de lábios me causou sofrimento.  As pessoas ali na mesa não entenderam que  aquilo era uma ponta de esperança, uma cutucada numa ferida que já está de cicatrizando e ela volta a sangrar.  Mas as pessoas não conseguem enxergar dessa maneira.

O jogo continuou e beijei outro, e outro, e outro. Quando dei por mim, estava nos braços de um alguém que mal sabia o nome, e ele me beijava com volúpia, minhas mão percorriam o seu abdomen. Aquele estava sendo um beijo melhor do que ‘’Ele’’ havia me dado, isso ocorria unicamente pelo fato de não ter promessas, esperanças ou qualquer outra coisa que pudesse me ferir.

Foi assim que se deu a melhor tarde que passei com os loucos da faculdade. Um susto, devido ao desconhecido armado; um coração partido, por um beijo que para ""Ele" não teve nenhum significado; um pouco de volúpia  devido aos amassos com o vizinho do meu amigo; e por fim o melhor de tudo: eu estava com pessoas maravilhosas que aprendi a gostar durante esse semestre. Espero que ano que vem eles continuem enchendo a minha vida de aventuras.

Um comentário:

  1. Adoraria pegar carona com um desconhecido gato e armado kkkkkkkkkk

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