terça-feira, 6 de novembro de 2012

Toda forma de amor é valida




A sexualidade das pessoas está altamente em evidencia.  Rótulos estão sendo colocados  a todos os momentos, a sociedade esquece que a homossexualidade é algo que a algum tempo atrás era considerado normal.  Mas qual interesse que as pessoas tem com a sexualidade alheia? Por que o fato de uma pessoa ser homossexual incomoda tanta gente?  O que passa na cabeça de uma pessoa que agredir um casal homo-afetivo sem motivo algum?

A sociedade em que vivemos é hipócrita, na qual pessoas enrustidas condenam aqueles que tem coragem de sair do armário, onde pessoas mal-amadas criticam quem ama de todas as maneiras e mata quem demonstra carinho com o seu semelhante. Não consigo entender o preconceito que domina algumas pessoas, fico revoltada ao chegar em casa e saber que minhas amigas estão hospitalizadas por causa de um grupo de homens sem escrúpulos ,que se dizem civilizados,  que espancaram-nas  unicamente por não ter vergonha de assumir que são lésbicas. Cadê a punição cabida a esses homens-primatas? Um questionamento melhor: Onde se encontra a justiça que não ampara o casal lésbico que foi atacado? É muito Artigo na constituição para pouca ação.

Não é necessário sair de casa para ver a maneira como o preconceito em demasia tomou conta de todos os lugares. A apologia a praticas homofóbicas estão nas redes sociais, nas ruas, nos blogs, e em qualquer lugar onde se possa imaginar; essas atitudes descriminatórias são justificadas por ser uma maneira de se conservar a ordem e os bons costumes, mas onde estão esses bons costumes em atos dignos aos homens das cavernas, pois ao meu ver, um bom costume (que deveria ser cultivado em nossa sociedade) é  o respeito incondicional.

Cada pessoa sabe o que é bom para si.  Não sou eu nem ninguém que vai convencer uma pessoa que o melhor para ela é ser heterossexual sendo que ela acha o contrario. Os preconceituosos tem que compreender que eles não podem comandar a atração sexual e o sentimento de terceiros.

Peço apenas que aceitem as escolhas alheias, não condenem, não rotulem,  e principalmente, não agridam ( nem fisicamente, nem psicologicamente).  Independentemente das nossas escolhas sexuais, somos todos humanos, iguais, diferenciados apenas por nossas impressões digitais.

Vamos brincar de ajudar os indios?




Vamos brincar de índio? Ou brincar com o índio, talvez até mesmo brincar de ajudar o índio. Os protestos em apoio as causas indígenas  viraram uma brincadeira nas redes sociais. Vamos e convenhamos, mudar o sobrenome no facebook não vai impedir os Índios Guaranis Kaiowás de serem expulsos das suas terras, mas tenho que assumir, mudar o Nick mostra que estamos incomodados e se estamos nessa situação o governo  tem que tomar alguma providência, favorável aos índios, para nos ‘’amançar’’.

Passar horas no Twitter dizendo o que está acontecendo com as tribos indígenas não vai fazer com que os grandes latifundiários doem suas terras para tribos sem-teto, mas essa atitude faz com que as pessoas fiquem informadas e repassem essa informação ao retwittar.

Não estou criticando quem passa horas compartilhando imagens em pró dessa causa, por que apesar de tudo ela surte algum efeito, mas sair as ruas e fazer protestos como antigamente teriam efeitos muito mais impactantes.

Toda ajuda, quando não atrapalha, é bem vinda. Já que somos preguiçosos demais para irmos a manifestações então vamos movimentar as redes sociais, mostrando como nós, jovens sedentários que se intitulam revolucionários, estamos indignados com o descaso com as tribos indígenas.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sinto falta do que só ele me fez sentir.


Tenho passado as ultimas noites sonhando com ele, a forma com que ele fez com que eu me sentisse.  Isso está me atormentando, pois não tem como assumir que meu corpo clama por ser agarrado por aqueles braços fortes, que minha boca necessita ser beijada  pela dele, que só ele fez com que eu me sentisse daquela forma. Nos meus sonhos eu revivo aquele momento que aconteceu tão naturalmente, fazendo-me senti duvidas se tudo realmente aconteceu.

Agora o que posso fazer? Antes dele nenhum outro tinham feito com que me sentisse tão feminina, com que eu deixasse toda a minha vergonha de lado e me entregasse naquele beijo demasiadamente sofrego. Mesmo tendo se passado tanto tempo, basta apenas fechar os olhos para imaginar que minhas mãos passeiam pelas costas dele e ele me segura firmemente pela cintura. A lembrança daquele beijo me deixa em chamas.

Poderia ficar com ele mais uma vez, mas não é o que eu quero, as coisas aconteceram tão naturalmente na primeira vez e é assim que eu gostaria que se repetisse. Por esse motivo tento dar uma ajuda ao acaso, forjando encontros casuais, qualquer motivo para encontra-lo e assim, com um pouco de sorte, reviver aqueles momentos que eu não consigo esquecer.