quinta-feira, 14 de julho de 2011

O suicídio da Poeta.




Sinto a falta dos braços dele em volta da minha cintura.
O toque firme, seu rosto na curva do meu pescoço, o roçar dos lábios.
As mãos que afagavam os meus cabelos, língua que invadia a minha boca

Sinto tanto frio e preciso daquela presença pra me aquecer.
Faz-me falta o calor que ele emanava, do perfume que dele disseminava.
Aquele corpo único que se unia perfeitamente ao meu, só eu sei a falta que faz
Cadê ele que já não está mais aqui para me aquecer¿

Ele partiu me deixando aqui, só
Esperando o momento de um dia o reencontrar.
Oh! Como seria lindo o suicídio da Poeta.

Me desnudo do véu da vida
E volto para os braços daquele que tem o poder de me aquecer.
Como é único o suicídio da Poeta
Agora deixo o meu corpo gélido e levo o meu espírito de volta ao calor!

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