domingo, 31 de julho de 2011

Sexo, Pão e Vinho



Seus lábios percorriam o meu colo
Minhas mãos passeavam pela suas costas
Havia apenas volúpia e caricias sôfregas
Esquecemos o resto do mundo

Precisamos de apenas Sexo, pão e vinho
Nós precisamos um do outro
Meu corpo é o pão que te sacia
Sou o vinho que lhe embriaga


Necessitávamos daquela satisfação
Teu corpo era meu alimento
Seus fluidos cessão a minha sede

Meu corpo clama por você
Sou o prazer que lhe completa
Somos o desejo do outro.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eu tenho uma dor meu doce amado


No um peito tinha uma dor,
Era uma dor infinitamente maior que te ver e saber que você não me amava
No meu peito tinha uma dor, que fazia procurará qualquer solução,
Por mais impensada que ela seja.

Pensei em suicídio, meu doce amado
Mais essa me pareceu uma solução tão fugaz
Minha dor era  tão grande, preciso mais que isso...
A morte não era o bastante pra mim

Encarei-te meu doce amado
Nos seus olhos não encontrei nenhum conforto
Precisava de uma solução

Quero mais que a morte,
Necessito de mais que você
É meu doce amado... Nada e bastante para minha dor.

domingo, 17 de julho de 2011

Meu silêncio


Meu silêncio te basta¿

Hoje eu estou triste, mais que o normal...
Preciso de um abraço,
Um abraço mudo

Não quero dar satisfação de o porquê que eu estou triste
O mundo já sabe que é por ele...
Estou cansada, estou afogando-me nas minhas próprias lagrimas

Preciso de um abraço mudo
Você pode me dar um abraço mudo¿
Preciso de atenção, uma atenção muda
É que o teu silêncio me basta!

Dê-me um ombro pra livremente chorar
Esquecer as magoas do meu fracasso
Esquecer do mundo esquecer de mim!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O suicídio da Poeta.




Sinto a falta dos braços dele em volta da minha cintura.
O toque firme, seu rosto na curva do meu pescoço, o roçar dos lábios.
As mãos que afagavam os meus cabelos, língua que invadia a minha boca

Sinto tanto frio e preciso daquela presença pra me aquecer.
Faz-me falta o calor que ele emanava, do perfume que dele disseminava.
Aquele corpo único que se unia perfeitamente ao meu, só eu sei a falta que faz
Cadê ele que já não está mais aqui para me aquecer¿

Ele partiu me deixando aqui, só
Esperando o momento de um dia o reencontrar.
Oh! Como seria lindo o suicídio da Poeta.

Me desnudo do véu da vida
E volto para os braços daquele que tem o poder de me aquecer.
Como é único o suicídio da Poeta
Agora deixo o meu corpo gélido e levo o meu espírito de volta ao calor!