domingo, 21 de novembro de 2010

Soneto de estrelas





Me peguei olhando para o céu
Olhando para estrela que ele me deu
Vieram tantas lembranças nostálgicas em mim


Olhando mais um pouco para o brilho da estrela
Soa consegui pensar naquele olhar, doce olhar
O tempo parará, e nada mais importava
Só queria estar li pra sempre


Me peguei pensando nele
Olhando para o vazio do céu
Vieram tantas lembranças de nós dois


Olhando mais um pouco para o brilho de Sirius
Só conseguia pensar nele sorrindo
O tempo parará em homenagem a ele
Só queria que durasse pra sempre


sábado, 20 de novembro de 2010

Ele estava certo

Uma vez ele me disse que não ia passar
que o tempo não ia curar
que a minha dor faria-me padecer.
Eu achei que ele estava enganado.


Eu achei que a dor tinha passado
que ela tinha sido levada pelo tempo.
Como eu estava enganada...


Muito tempo depois eu encontrei com ele
e pude perceber que ele sempre estivera certo
ao dizer que o tempo não curava,
mas apenas tirava o incurável do centro das atenções


Mas ele não me disse o que fazer
quando tudo voltasse pro seu devido lugar

Estrada



Fazendo renascer dores já mortas
Trazendo a agonia para o centro das atenções

Deixando a felicidade de lado
Eu ando novamente por caminhos do passado

Aquela estrada que tão bem conheço
Me leva para um passado sombrio
Um passado que consegui superar e esquecerMas será que eu encontrarei a novamente a luz¿

Tento ao máximo sair dessa estrada
Apesar de tudo me levar para ela.
Procuro compreender que a vida vai muito alem
do que essa estrada pode me levar
entretanto é por esse agoniante caminho que eu tenho que passar.